atando e desatando

E no meio de tantos nós, somos nós; somos sempre os mesmos de sempre. Sem querer, e sem querer saber do "pra sempre". Vivendo um dia de cada vez, sem morrer em hora alguma dessas poucas vinte e poucas... E é dentro delas que seguro tua mão com a certeza de que meus cabelos te diziam essas palavras agora jogadas no papel. Somos cúmplices do invisível, meu amor. Do que teus cílios me sussuram, e meu beiço responde ao teu nariz. Do que nossas mãos nos corpos procuram, enquanto as almas dizem: sou feliz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário